quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Em louvor à amizade


“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos- vós sois meus amigos, se praticais o q ue ensino, porque tudo o que ouvi do Pai eu vos dei a conhecer. Este é o meu preceito: amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (João, 15:12-15)


Hoje muito mais que importante, é imprescindível refletirmos nas palavras de Jesus, quando destaca e exalta o sentimento fraterno, elevando-o à categoria de Amizade, como mais alto galardão daquele que doa o melhor de si àquele a quem chama de irmão ou irmã.

Reflexão que nos proporciona Jesus, quando nos convida a repartir, a participar, a distribuir, a sentirmos compaixão, a exercermos o perdão, a indulgência, a paciência, a tolerância, o entendimento. A sermos amigos uns dos outros.

Infelizmente nos dias de hoje estamos vendo que a humanidade está se transformando num amontoado de seres sós, estamos desaprendendo a maravilha do convívio, do relacionamento. As pessoas estão fazendo muralhas ao redor de si, vejam os muros que além de altos ainda recebem uma cerca elétrica, medo dos ladrões apenas ? Será que um muro alto e eletrificado segura algum ladrão? E os muros mentais que construímos ao redor da nossa solidão? E as cercas elétricas que erguemos nas nossas vidas?

Quando Jesus nos diz “Amai-vos uns aos outros” Ele está nos dizendo que devemos valorizar todas as pessoas que fazem parte das nossas vidas, os nossos familiares, vizinhos, colegas de trabalho. Amigo é todo aquele ser humano que entra nas nossas vidas.

Cadê o amigo? Cadê a amiga?
Quem é essa pessoa afinal de contas nas nossas vidas?
Quando falamos em amigo/amiga não estamos falando daquela pessoa que entra nas nossas vidas vindo de fora do nosso lar, o amigo/amiga está dentro da nossa casa. È o companheiro, a companheira de jornada, afinal de contas um grande amor sempre inicia numa grande amizade, e aquilo que começou num namorico entre dois amigos transformou-se numa família, que continuou sendo abençoada com a chegada dos filhos. E quem são os filhos? São e serão sem duvida nenhuma aqueles grandes amigos de tantas vidas que retornam conosco para o termino ou a continuação de uma obra de amor.

Então meus irmãos é no lar que construímos aquelas pequenas pontes capazes de transformar os nosso filhos em verdadeiros amigos da humanidade: começar pela evangelização, a verdadeira missão dos pais, o trabalho que vai muito além do arroz e do feijão, da roupa e do calçado, afinal de contas Deus colocou nas nossas vidas esses seres para que eles aprendessem conosco o beabá do amor, da moral, é no lar que descobrimos que somos filhos de Deus. È no lar que praticamos aquelas palavrinhas mágicas: Obrigado, Com licença, Sim Senhor, Sim Senhora, Pois não ...
È no lar que educamos os nossos filhos e não na escola, a escola alfabetiza, ela apenas apanha a educação que a família já trabalhou naquele espírito e aprimora, prepara ele para enfrentar o mundo, conquistá-lo e respeitá-lo.
Então estamos construindo amigos ou não?


E temos alguns itens de acordo com a UNESCO para trabalhar a paz e a amizade no mundo:

1- Respeitar a vida: Respeitar a vida e a dignidade de cada ser humano sem discriminação e sem preconceito.

2- Rejeitar a violência: Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência em toda as suas formas: física, sexual, psicológica econômica e social, em particular contra os desprovidos e os mais vulneráveis, como as crianças e os adolescentes.

3- Ser Generoso: Compartilhar o tempo e os recursos materiais no cultivo da generosidade e por fim à exclusão, à injustiça e à opressão política e econômica.

4- Ouvir para compreender: Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre o diálogo sem ceder ao fanatismo, à difamação a à rejeição.

5- Preservar o Planeta: Promover o consumo responsável e um modo de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio dos recursos naturais do planeta.

6- Redescobrir a solidariedade: Contribuir para o desenvolvimento da comunidade, com plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, e modo a criar novas formas de solidariedade.


Então para concluirmos falemos com o coração sempre para aqueles a quem amamos e a quem chamamos de amigo/a, nos lembrando que o Divino Mestre, já nos ensinou ao dizer que nos dava a sua paz, é o mínimo que podemos ofertar ao nosso semelhante.



Celso.antonio2008@ig.com.br
(12/02/2007)

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